A mala de hana

O livro “A Mala de Hana” conta duas histórias paralelamente: A de Hana Brady, uma menina que tem sua infância interrompida devido as restrições dos nazistas, e de Fumiko Ishioka, a curadora de um centro educacional no Japão que tinha como objetivo ensinar as crianças sobre o Holocausto. A busca se inicia quando Fumiko ao buscar informações sobre crianças no holocausto recebeu uma mala marrom. Do lado de fora, com tinta branca, havia estas palavras - ‘Hana Brady, 16 de maio de 1931’, e ‘Waisenkind’, a palavra alemã para órfã. As crianças que viram a mala na exposição ficaram cheias de perguntas. Quem era Hana Brady? Quantos anos ela tinha? A Mala não intrigou somente às crianças como à Fumiko, que buscou todas as informações que pode encontrar sobre Hana e sua história, chegando até a conhecer o irmão sobrevivente de Hana, George Brady, que ficou emocionado em saber que a história de sua irmã estava ajudando crianças do outro lado do mundo a conhecerem melhor sobre o Holocausto, e teve o prazer de ajuda-la com esta missão. Karen Levine intercala as duas histórias de uma forma que nos emocionamos tanto com a história de Hana como a de Fumiko, que dedicou seu tempo e seu esforço para a educação dessas crianças. É uma história triste como a maioria que conhecemos sobre o genocídio, que conta sobre a tragédia vista pelo olhar de uma criança, que mesmo sem intender os motivos e simplesmente por ser de uma família judia teve que parar de frequentar lugares que gostava, parar de estudar,e mais tarde foi separada de seus pais e seu irmão, obrigada a viver em condições desumanas e morreu na câmara de gás aos 13 anos