A magna carta
Introdução
O documento original firmado em Runnymede sofreu diversas modificações através dos anos. Alguns capítulos foram alterados, outros acrescentados e diversos suprimidos ou considerados obsoletos. A Carta de João sem Terra foi confirmada por diversos soberanos: sete vezes por Henrique III, três vezes por Eduardo I, catorze vezes por Eduardo III, seis vezes por Ricardo II, seis vezes por Henrique IV, uma vez por Henrique V e uma vez por Henrique VI. Cada soberano, até o século XV, teria jurado respeitar seu texto, que somente seria ignorado pelos reis da família Tudor. Mais adiante, no século XVII, seria a Magna Carta oposta a Jaime I, monarca de vocação absolutista e defensor do direito divino dos reis
Originariamente escrita em latim, como ocorria com os documentos oficiais, a Magna Carta teve várias versões. A três mais importantes: a saída de Runnymede (que contém 63 artigos); a de 1217, conhecida como “Artigos dos Barões” (com 49 artigos); e de1225, tida como a versão definitiva (com 37 artigos).
A Magna Carta foi imposta ao Rei João pelos barões, na defesa de seus privilégios feudais, sendo, na verdade, uma barganha entre o monarca e a nobreza da Inglaterra; não pretendia instaurar um regime constitucional.
A Magna Carta
A Magna Carta (significa "Grande Carta" em latim), cujo nome completo é Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), é um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do Rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João