A Magia no Trabalho dos Agentes de Desenvolvimento – Um Estudo de Caso no BNB
José Lira de Oliveira Neto
Filinto Elísio Silva
Banco do Nordeste do Brasil
Francisco Tarciso Leite
RESUMO
O Banco do Nordeste do Brasil iniciou seus trabalhos no Norte do Espírito Santo, a partir da presença dos agentes de desenvolvimento, com início em abril de 1999. O trabalho realizado gerou bons resultados, e apesar das condições difíceis, superou as expectativas imagináveis. O objetivo geral deste estudo, foi verificar se pode ser considerado que houve uma verdadeira “magia do desenvolvimento” no trabalho realizado pelos agentes de desenvolvimento. Trata-se de estudo de caso, onde foram entrevistados os agentes de desenvolvimento que atuaram no Norte do Espírito Santo até o ano de 2004.
O referencial teórico baseou-se nos autores: Bill Parcells, Maria Ester de Freitas, Jim Collins. As respostas aos questionários foram separadas por categoria e analisadas qualitativamente. E as conclusões indicam que a magia do sonho de um Nordeste melhor, ocorreu, em decorrência da cultura organizacional, do trabalho em equipe, e dos mecanismos catalíticos utilizados.
Palavras-Chave: Agentes de Desenvolvimento. Cultura Organizacional. Magia do Desenvolvimento.
1. INTRODUÇÃO
A cultura organizacional tem forte influência nas decisões e estratégias adotadas pelas instituições públicas e privadas, e no conseqüente resultado dessas decisões no desenvolvimento dos municípios e suas comunidades, por meio das associações e cooperativas, dos produtores rurais e demais empreendedores, através da inovação, aprendizado e crescimento.
Em abril de 1999, o Banco do Nordeste decidiu marcar sua presença no Norte do Estado do Espírito Santo. Em 1998 essa região passa a integrar a área de atuação da Sudene, que considera o período de estiagem, e os índices pluviométricos, como parâmetro para incluir as regiões do Brasil no perímetro das secas. Este trabalho iniciou-se com a seleção