a mae e o filho lactente
Na presença dessa mãe que é abastadamente boa, o ego dela irá dar o suporte ao ego do bebê. Quando ele nasce, é fraco e forte, no mesmo tempo, e o ego entre mãe e filho estão concordando entre si, e quando existe uma excelente associação entre os dois, o ego da criança se torna mais forte.
No ego reforçado, a organização das defesas é muito cedo, e a criança que tem esse ego, rapidamente se torna ela. No ego onde não existe esse apoio ou é fraco, a criança não consegue desenvolver linhas pessoais, e aí o seu desenvolvimento acaba tornando-se uma sucessão de reações da derrota do ambiente.
Aí então é quando a identificação começa na criança. Ela não se identifica com a mãe e nem com algum objeto que é externo ao "self", pois o "self" ainda é potencial, não está formado, porém nessa etapa que as recordações começam a aglomerar e se organizar.
A Função da Mãe
Em três etapas pode-se caracterizar as funções que uma mãe abastadamente boa deve ter, segundo Winnicott. A primeira é o segurar, que está relacionado com a capacidade da mãe de identificar-se com o seu filho. A segunda é o trocar, que é quando facilita a formação de uma associação psicossomática na criança, e por fim, a terceira, que é a apresentação de objetos, que se classifica por uma iniciação da capacidade da criança para se relacionar com