A madeira do Brasil
Na Antiguidade e na Idade Média, para tingir um determinado tecido, utilizavam-se pigmentos naturais, isso é, a tintura era extraída a partir da maceração (ou outro processo) de folhas, flores e outros elementos do ambiente… Esse método era bem complicado para a cor vermelha, pois não existiam muitos itens na natureza que traziam um pigmento duradouro dessa cor ou de seus tons.
Foram os fenícios que descobriram como tingir os tecidos de vermelho. Na costa do atual Líbano, habitada por esse povo, abundava um molusco, o múrex. Ele possuía uma glândula com tintura vermelha que era extraída e utilizada para tingir diferentes tecidos. Como o processo era demorado e só eles dominavam essa técnica, vendiam os materiais por uma fortuna em suas viagens pelo Mar Mediterrâneo!!! Quem adquiria peças dessa cor eram pessoas poderosas, como nobres e reis. Dário, rei dos persas, se vestia de vermelho e durante séculos a cor esteve relacionada à distinção social.
Do múrex se extraía o pigmento vermelho que deu fama aos fenícios. Seu nome está relacionado a essa cor. Phoini é um radical grego que significa vermelho. Phoinikes era o nome do tecido de cor púrpura. Os latinos chamavam esse povo de phoeniciu, nome similar ao que conhecemos. Foto: Anders Sandberg. Licenciado por CC BY 2.0.
Do múrex se extraía o pigmento vermelho que deu fama aos fenícios. Seu nome está relacionado a essa cor. Phoini é um radical grego que significa vermelho. Phoinikes era o nome do tecido de cor púrpura. Os latinos chamavam esse povo de phoeniciu, nome similar ao que conhecemos. Foto: Anders Sandberg. Licenciado por CC BY 2.0.
Na Idade Média, descobriu-se que uma madeira, conhecida como pau-de-tinta ou pau-brasil (por ter a cor de