A macroeconomia no setor externo
Vimos até agora o quanto a globalização mudou os rumos dos negócios internacionais, promovendo o aumento das transações comerciais entre os países. Vimos também que as teorias do comércio internacional, baseadas no custo de oportunidade e nas vantagens comparativas de cada país, interferem diretamente na competitividade de cada nação.
Aprendemos ainda que o crescimento do comércio internacional trouxe consigo alguns problemas e, para que fossem sanados, fez-se necessária a criação de um órgão regulamentador – a OMC (Organização Mundial do Comércio) – para fortalecer as trocas comerciais entre os países e trazer transparência às negociações, protegendo os países envolvidos da competição desleal cometida nessas negociações. Diante disso, as indústrias necessitam se aperfeiçoar tecnologicamente para não perder mercado, pois as vantagens comparativas de cada país, transformadas em capital, proporcionam a acumulação desse capital e o investimento em inovações.
Tudo o que aprendemos até agora nos permitiu um primeiro contato com o mundo dos negócios internacionais, para que compreendêssemos a origem das relações comerciais entre os países. Mas, para que possamos entender melhor essa relação, precisamos saber sobre o funcionamento da macroeconomia e sobre como ela interfere diretamente nas negociações internacionais. Mas, então, o que é macroeconomia? A macroeconomia estuda a economia nacional como um todo, analisando as taxas de câmbio e sua relação com a inflação, os fatores financeiros e a política econômica. Para isso, faz-se necessário compreender a política cambial e os regimes cambiais.
Começaremos, então, pelo conceito de Taxa de Câmbio. Segundo Vasconcellos (2010, p. 86), os países possuem moedas diferentes, com valores diferentes entre elas, sendo necessário fazer a conversão entre as moedas em uma negociação internacional. Essa medida de conversão entre diferentes moedas é o que chamamos de “taxa de