A lógica aristotélica e o principio da metafísica
A lógica aristotélica é estudo sistemático dos conceitos, que visava descobrir as propriedades que eles tem enquanto produzidos pela nossa mente, como podem ser unidos e separados, divididos e definidos e como é possível tirar conceitos novos de conceitos conhecidos anteriormente. Os resultados destes estudos foram reunidos em sua obra “Órganon”, obra que se divide em 5 volumes. O nome “Órganon” significa “instrumento”, este nome fora concebido pelos estudiosos bizantinos que procuravam reunir todas as obras lógicas de Aristóteles em um só volume, e embora o titulo da obra não ter sido criada por ele é um titulo que se adequou perfeitamente visto que a lógica é, de fato, o instrumento do pensamento.
Para Aristóteles todas as ideias podem ser divididas em dez grandes grupos, chamados de categorias. As dez categorias são: substância, qualidade, quantidade, ação, paixão, relação, tempo, lugar, posição e hábito.
Para deduzir conceitos novos de conceitos já conhecidos, Aristóteles elaborou uma técnica para criação destes novos conceitos, técnica essa que foi chamada de Silogismo. O silogismo se faz de três proposições onde as duas primeiras resultam na terceira (premissa maior, premissa menor e conclusão). O silogismo pode ter várias formas, umas perfeitas e outras imperfeitas, onde as formas imperfeitas podem ser convertidas em perfeitas através da conversão de premissas ou de sua transposição.
Além do silogismo Aristóteles faz uso de outra técnica voltada para a lógica, a chamada “indução”, que se difere do Silogismo por fazer o caminho inverso, enquanto no silogismo se tem duas premissas universais para se chegar em uma conclusão particular, na indução se parte de uma conclusão particular para chegar em resultados universais.
Os estudos de Aristóteles sobre a lógica foram tão importantes para os estudos seguintes a este respeito que Kant, vários séculos depois disse que bem pouco ou nada pudesse se acrescenta a esta obra. Nos dias atuais