A Língua de Eulália.
( Novela sociolinguística)
1. Pautado na diferença entre educar e ensinar (p.62) e nos aspectos do preconceito linguístico apresentado pelo autor, analise o texto que você produziu acerca do ensino da Língua Portuguesa. O quê você mudaria nele? Justifique a sua resposta, utilizando exemplos do livro.
Analisando os textos produzidos pelos integrantes do grupo, pudemos perceber que era consenso, desde antes da leitura do livro, que “falar diferente não é falar errado”, e cada pessoa tem uma maneira própria de se portar num ambiente de fala.
A leitura do livro nos mostrou diversos aspectos, definições e exemplos que ainda não eram de nosso conhecimento.
Acrescentaríamos nos nossos textos, aspectos do preconceito linguístico que agora conhecemos melhor e sabemos que “é um julgamento negativo feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam” (ABAURRE, M.L.M e PONTARA, 2006, p.9). Existe uma expectativa socialmente definida que pressupõe uma única forma correta de uso da linguagem (o português padrão), logo, todas as outras são erradas, e os falantes dessa forma “errada”, são tratados, geralmente, pelos falantes mais cultos, como ignorantes e mentalmente inferiores.
Esse preconceito é gerado, principalmente, por conta do mito da unidade linguística que nos é ensinado desde a infância nas escolas. Ensinado, pois diferente do que estamos acostumados a pensar, os verbos ensinar e educar não são sinônimos e sim verbos de ideias que se opõem, uma vez que, “ensinar tem o sentido de implantar uma ideia de fora na cabeça de alguém e educar significa trazer para fora o que já está embutido na pessoa” (BAGNO, 1997, p.62).
A unidade linguística no nosso país é um mito, pois no Brasil não se fala apenas a Língua Portuguesa de norte a sul. Dentro da própria Língua Portuguesa existe uma enorme diversidade de línguas que compõem o chamado português-não-padrão, falado pela maior parte da população, uma língua que não é “errada”, ela é