A Luta pelo Direito - Analise doutrinaria

A Luta pelo Direito – análise doutrinária

1. Introdução

O livro de Rudolf von Lhering, trata da luta pelo direito de vários ângulos diferentes. A princípio, Lhering procura retratar como a transmissão do conhecimento aconteceu em diferentes momentos, buscando exprimir a evolução e aperfeiçoamento do acesso à literatura, cultura, etc. Sendo assim, ele mostra que antigamente, o acesso ao conhecimento era restrito à minoria da população, ou seja,aqueles que tivessem mais poder aquisitivo, seriam os únicos “capazes de acessar” o conhecimento.
Paralelamente à evolução tecnológica, aumentou o número de pessoas que poderiam acessar o conhecimento. Através do aumento do consumo de livros, da televisão e do rádio, por exemplo, o processo de conhecimento tornou-se mais contínuo e eficaz. Logo, em análise da evolução do Direito, tem-se que o conhecimento do mesmo foi disseminado de forma paralela à evolução do processo de conhecimento em geral.
Pode-se dizer que o direito e as relações jurídicas sempre estiveram presentes dentro de uma sociedade, porém não eram definidos e devidamente conhecidos pelos indivíduos que usufruíam e deviam ao próprio direito. Pois bem, as pessoas que compunham a sociedade, sempre tiveram direitos e deveres, mesmo que muitas vezes distorcidos. Sendo assim, para haver a luta pelos próprios direitos, era preciso que primeiro houvesse o conhecimento dos mesmos.

2. “A luta pelo Direito é um dever para consigo próprio”.

A primeira máxima de Lhering é traduzida como sendo a luta pelo direito um dever que todos devem ter consigo mesmo. Dessa forma, fica clara a individualização do direito, em que cada um deve buscar o que lhe interessa dentro da própria realidade. Ou seja, pessoas atuam de forma divergente na sociedade. Cada um tem sua peculiaridade pessoal, cultural, etc, como também exercem papeis diferentes na sociedade, como por exemplo, a profissão de cada um.
Desse modo, cada indivíduo buscará o seu próprio direito, ou seja,