A luta pelo comércio internacional e suas implicações para a África
A luta pelo comércio internacional e suas implicações para a África.M MALOWIST. Cap I. História Geral da África Volume V
Neste capítulo M. Malowist discorre sobre os países e regiões quecomercializavam os produtos da África e são confrontados pelos europeus que não só disputaram os produtos, e as rotas comerciais mas também dominaram a África, sendo que a Europa redirecionou a economia para o Atlântico. Atraídos pelo ouro, oseuropeus disputaram aos muçulmanos o tráfico de escravos que de maneira diferente já existia entre os árabes e muçulmanos e a África Negra, principalmente no Sudão desde a Antiguidade. Estes aprendiam ofícios de artesãos, de ourives, de administração etambém trabalhavam na lavoura nas dependências domésticas ou até mesmo nos exércitos, principalmente dos otomanos.
Os marroquinos ao verem-se pressionados pelos europeus, conquistaram o Arco do Niger e desviaram suas rotas comerciais e garantiram ocomércio.
Os europeus estabeleceram feitorias como Shema, Axim, Sofala, Mombaça, e houve grande emigração de europeus tanto para a África como para as Américas e Caribe. A Europa tornou-se uma potência capitalista, desenvolveu-se econômicasocial, cultural e politicamente. Surgiram as Companhias de Comércio, principalmente as holandesas, surge o Banco de Amsterdã na Holanda, que intermediavam, dominavam os territórios, o ouro, o marfim, as especiarias e o tráfico de escravos.
Era umarelação de exportação e importação, pois na África entravam vários produtos de origem européia. Surgiram portos e desenvolvimentos das feitorias melhorando as economias locais.
Entre os países europeus com interesse na África encontrava-se Portugalque inicialmente preocupava-se com o ouro, mas logo interessou-se pelo tráfico de escravos. E surgiram as feitorias portuguesas que trouxeram grande vantagem econômica.
Outros europeus, franceses, ingleses, escandinavos, alemães, espanhóis