A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS-MA
ANA CAROLINA NUNES DE AZEVEDO1
UEMA - careishows@hotmail.com
PAULO HENRIQUE FERREIRA SOARES2
UEMA - henriquerudeboy@hotmail.com
MARIA TEREZA DE ALENCAR3
UEMA - mtalencar@hotmail.com
Resumo
A pesquisa tem como objetivo espacializar as questões da luta pela posse da terra no
Maranhão e em Caxias-MA, abordando os conflitos agrários decorrentes da incansável luta dos camponeses pela posse da terra que está concentrada sob o poder dos grandes latifundiários, identificando as causas dos conflitos no estado e os impactos sociais. A metodologia desenvolvida ao longo do trabalho foi à pesquisa bibliográfica e pesquisa em documentos. Os conflitos estão presentes em todo estado, em especial na região Leste, próxima ao Tocantins e Pará.
Palavras chaves: Conflitos. Maranhão. Posse da terra.
1. Introdução
Desde o processo de colonização portuguesa que aqui se instalou com o regime de sesmaria - regime de posse da terra vigente em Portugal e que foi transplantado para o Brasil, que dava o direito da posse de terra aos brancos, “puros de sangue” e aos católicos, o país é marcado pela concentração fundiária e a desigualdade social. Enquanto que os brancos e os católicos tinham direito a posse da terra, os índios, escravos, judeus, etc. não tinham o mesmo o direito.
O período colonial no Brasil se constitui de três componentes importantes na organização social, que eram: a grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo. Além disso, a forma familiar de produção que acontece desde o período de ocupação, sendo subordinada à grande propriedade, produzindo produtos alimentícios para a subsistência e pequenos mercados locais, pois as grandes lavouras só produziam cana de açúcar que era exportado para
Portugal.
1 Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Maranhão
2 Graduando do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade