A ludoterapia na doença crônica infantil
A ludoterapia na doença crônica infantil
Danielle Marotti de Souza Barros; Maria Alice Lustosa
Pós-graduação em Psicologia Hospitalar e da Saúde, Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro
Rev. SBPH v.12 n.2 Rio de Janeiro dez. 2009
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RESUMO
O presente trabalho procura mostrar a importância do brincar na infância e enumerar as questões relacionadas na doença crônica, referentes às implicações que esta doença possa trazer neste período da vida. Dentre estas, destacam-se as conseqüências emocionais da enfermidade precoce para a criança e também para a sua família, como as dificuldades dos familiares ao tentar lidar com a criança na tentativa de readaptá-la ao contexto social, as questões implicadas nos casos de hospitalização e a importância da equipe interdisciplinar em todo o processo. Como opção para minimizar as conseqüências desta doença apresenta-se, a utilização da ludoterapia no contexto hospitalar, usando-se como formas: a brinquedoteca hospitalar, a arteterapia, dentre outras.
Palavras-chave: Brincar; Doença crônica infantil; Aspectos psicossociais; Humanização hospitalar.
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Introdução
O presente trabalho procura apresentar a importância do brincar criança no contexto da hospitalização da doença crônica de forma significativa.
Sabe-se que o ser humano em todas as fases de sua vida está sempre descobrindo e aprendendo através da interação com o outro e o meio em que vive sendo um ser participativo critico e criativo.
Têm-se a consciência que os brinquedos e brincadeiras não são meros divertimentos, mas servem como suporte para que a criança atinja seu desenvolvimento sócio - emocional e cognitivo. Propicia à criança a interação dos conteúdos nas diferentes formas de pensar, facilitando a assimilação e entendimento de muitos conceitos.
Quando a criança esta brincando ela recria o