A literatura Realista

592 palavras 3 páginas
A Literatura Realista: denúncia e combate
NARRADOR 1: O realismo na literatura começou no ano de 1857, no qual os escritores realistas propunham uma representação mais objetiva e fiel da vida social.
NARRADOR 2: Negavam-se a encarar a literatura apenas como uma forma de entretenimento e faziam dela um instrumento de denúncia dos vícios e da corrupção da sociedade.
NARRADOR 3: Denunciavam também as péssimas condições de vida do povo, a exploração dos operários, a influência perniciosa da religião e das práticas supersticiosas que ela apoiava, além da hipocrisia dos relacionamentos no casamento burguês
NARRADOR 4: Então surge o Naturalismo.
NATURALISMO: Olá, eu sou o naturalismo, surgi no interior do movimento realista. Na minha opinião o ser humano não passa de um produto biológico sujeito às leis da natureza, por isso ser comportamento poderia ser facilmente previsto, pois ele teria sempre as mesmas reações, instintivas e incontroláveis.
TEXTO 1: [...] Entregara-se, corpo e alma, à sedução da linda rapariga que lhe ocupara o coração. A sua natureza ardente e apaixonada, extremamente sensual, mal contida até então pela disciplina do seminário e pelo ascetismo que lhe dera a crença na sua predestinação, quisera saciar-se do gozo por muito tempo desejado, e sempre impedido. Não seria filho de Pedro Ribeiro de Morais, o devasso fazendeiro de Igarapé-mirim, se seu cérebro não fosse dominado por instintos egoísticos, que a privação de prazeres açulava e que uma educação superficial não soubera subjugar. E como os senhores padres do Seminário haviam pretendido, destruir, ou ao menos, regular e conter a ação determinante da hereditariedade psicofisiológica sobre o cérebro do seminarista? Dando-lhe uma grande cultura de espírito, mas sob um ponto de vista acanhado e restrito, que lhe excitar o instinto da própria conservação, e o interesse individual, pondo-lhe diante dos olhos, como supremo bem, a salvação da alma, e como meio único, o cuidado desta mesma salvação.

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