A Literatura com Necessidade Universal
Aluno: Augusto Morgan Araujo RA 1316322
POLO
Três Corações - MG
2014
A nenhum poder do mundo deve ser permitido reprimir a literatura, não podendo ter o Estado o direito de calar um escritor. Em todas as épocas, desde que existe a literatura, houve escritores que denunciaram as atrocidades, as vicissitudes e as injustiças de seus tempos, tendo muitos deles sofrido perseguições em razão disso. A história nos mostra que não deve ser dado ao Estado poder para calar a pena de um escritor, sendo que ele é uma testemunha privilegiada das injustiças de sua época, além de muitas vezes fazer-se denunciante dessas injustiças. A literatura é a mãe de diversas revoluções, devendo, por isso, entre outras razões, ser considerada de extrema importância para o desenvolvimento humano. Com efeito, em razão da literatura ser a mãe de muitas das revoluções, é muito comum escritores revolucionários serem perseguidos pelo Estado. A fim de que os escritores não corram o risco de ser reprimidos pelo Estado, deve-se criar mecanismos jurídicos que garantam a incoercibilidade da literatura, tal como introduzir na Declaração Universal dos Direitos Humanos um artigo que a coloque como um bem incompressível e como uma necessidade universal de que nenhum ser humano pode ser privado. A literatura deve ser tida como uma necessidade universal por diversas razões, não cabendo nesse texto uma detalhada exposição de todas elas. Por isso, trataremos aqui de somente uma dessas razões, representada pelo poder libertador da literatura. A literatura deve ser tida como uma necessidade universal em razão da liberdade sê-lo, sendo que a literatura contribui enormemente para a libertação do espírito humano. Um exemplo claro da importância do poder libertador da literatura, de seu papel para o desenvolvimento humano,