A Linguagem pelo sujeito e o sujeito pela linguagem
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PONTES E LACERDA
FACULDADE DE LINGUAGEM E ZOOTECNIA
COORDENAÇÃO DE LETRAS
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM
DOCENTE: ELIANA DE ALMEIDA
A Linguagem pelo sujeito e o sujeito pela linguagem
Viviane Cristina Melo de Souza
Pontes e Lacerda
2014/01
Entendimento e articulação das leituras em sala de aula:
Nem escritor, nem sujeito: apenas autor e As histórias das leituras de Orlandi (2000)
Da Subjetividade na linguagem de Benveniste (2005)
Por Viviane Cristina Melo de Souza
Textos da disciplina Linguística: Introdução aos Estudos da Linguagem Nivelamento do I semestre do Curso de Letras do Campus Universitário de Pontes e Lacerda
Professora Dr.ª: Eliana de Almeida
Pontes e Lacerda-MT
2014/01
Nem escritor, nem sujeito: apenas autor
Ao analisar a frase acima, no contexto em que nos foi apresentada (escolar), precisei compreender as nuances que formam o escritor e o sujeito, para enfim compreender a composição do autor. Ao abordar o Escritor, seguindo-me das referências de Orlandi (2000), percebi que o escritor não necessita metodicamente de uma formação escolar (institucional), essa formação não necessariamente o formará escritor.
Quanto ao escritor, o que gostaríamos de dizer é o seguinte: não é a relação com a escola que define o escritor. Ela poderá ser útil, mas não é nem necessária, nem suficiente. Não é sua tarefa específica formar escritores. (ORLANDI, 2000, p.82)
Pensando em como se forma esse escritor, qual o caminho percorrido para que ele se configure como tal, lembrei-me de um claro exemplo dado em sala de aula, sobre uma brasileira, humilde escritora, a qual fez sucesso internacional com a obra: Quarto de despejo.
Seu nome era Carolina Maria de Jesus, mãe solteira, moradora de uma favela no Rio de
Janeiro, formada a aclamada como escritora pela escola da vida, por seu contexto históricosocial. A escola não formou Carolina,