A linguagem não convencional
CURSO DE BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO
O USO DA LINGUAGEM NÃO CONVENCIONAL
Rosa Virginia de Oliveira Pinheiro
Trabalho individual apresentado ao Curso de
Bacharelado em Comunicação da Faculdade Hélio
Rocha como requisito para obtenção de créditos na Unidade I referente à disciplina Semiologia e
Semiótica, semestre 2012.2.
Prof.ª: Tataitá Rebouças Oliveira
Salvador
2012
A semiótica é a ciência dos signos, ou seja, as representações das coisas que estão e m nossa mente e que ajuda a entender como as pessoas compreendem as mensagens, pensam e se enternecem ou emocionam. Inseridos a esse conceito encontramos as categorias fenomenológicas. Segundo Santaella, semiótica é,
―Quando alguma coisa se apresenta em estado nascente, ela costuma ser frágil e delicada, campo aberto a muitas possibilidades ainda não inteiramente consumadas e consumidas. Esse é justamente o caso da Semiótica: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo é uma ciência, um território do saber e do conhecimento ainda não sedimentado, indagações e investigações em progresso. (SANTAELLA
1983, p.1),
Esse trabalho propõe, após análise das categorias fenomenológicas (categoria dos pensamentos) de Peirce (1839-1914), as quais o mesmo denominou de Primeiridade,
Secundidade e Terceiridade, associá-las à estória infantil intitulada ―Marcelo, marmelo, martelo‖, da escritora Ruth Rocha.
Inicialmente vamos conceituar essas categorias para termos uma melhor visão/entendimento e analisarmos a estória citada sob a perspectiva dessas categorias.
Primeiridade é a primeira impressão que temos de algo, de um objeto, como por exemplo, um livro. A primeira impressão que temos do livro será o formato, a cor e, que o mesmo contém páginas. Secundidade é quando tomamos consciência que aquele objeto, nesse caso o livro, é um livro, e que além de poder ser folheado também pode ser lido. Terceiridade consiste na união da primeira impressão