A linguagem da escultura: Rodin e Camile Claudel
2157 palavras
9 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS – UEMGESCOLA GUINARD
DISCIPLINA : Modelagem
PROFESSORA: Solange Passos
ALUNO (S): Anderson Marinho Maia
Scheilla Polastri
A linguagem da escultura: Rodin e Camile Claudel
Belo Horizonte
2014
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho visa explicar um pouco a biografia e algumas obras de dois grandes vultos da escultura francesa e de projeção mundial: Augustin Rodin e Camile Claudel.
Escolhemos esses dois escultores propositalmente, uma vez que, no caminho do viver, os dois se encontraram e se influenciaram mutuamente. Vivenciaram arte, amor, ódio e drama no espetáculo da vida. Espetáculo esse, ora determinista, ora utilizado de livrearbítrio na busca da liberdade. Determinismo e liberdade das Moiras no costante tecer do destino de um drama que envolveu esses dois importantíssimos mestres da escultura.
Outro motivo da escolha se deu porque Camile Claudel é uma das poucas esculturas que adquiriu projeções artísticas e reconhecimento mundial, principalmente porque a cultura dominante ainda é patriarcalista e portanto machista.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Augustin Rodin
Rodin nasceu em 1840 em uma família de classe operária de Paris, era o segundo filho de Marie Cheffer e Jean-Baptiste Rodin, que era um funcionário do departamento de polícia. Faleceu em 17 de novembro de 1917. Encontra-se sepultado no Museu Rodin,
Meudon, Ilha de França, Paris na França.
Foi em grande parte autodidata, começou a desenhar aos dez anos. Entre os 14 e 17 anos de idade, Rodin estudou na Petite École, uma escola especializada em arte e matemática, onde estudou desenho e pintura.
Em 1857, Rodin apresentou um modelo de argila de um companheiro para a Grand École em uma tentativa de ganhar uma entrada; ele não teve sucesso, e dois outros pedidos também foram negados. Dado que os requisitos de entrada na Grand École não eram particularmente elevados, as rejeições tornaram-se retrocessos consideráveis. Sua
incapacidade