A linguagem da arquitetura
História da Arquitetura Professora Priscila Henning Roberta Guz – RGM 24223-3 UNICSUL – Arq. E Urb. 4ºB
Linguagem Clássica da Arquitetura
A linguagem clássica é a integração, harmonia dos instrumentos arquitetônicos da Antiguidade. Está vinculada à arquitetura da Grécia antiga e à arquitetura apropriada e reinterpretada pelos romanos “A arquitetura clássica é aquela que se vincula, necessariamente, à arquitetura da Grécia antiga, e que foi posteriormente apropriada pelos romanos” (Apostila Unidade II, Arquitetura Clássica – Civilização Grega e Romana, p2).
Esta linguagem tem como base principal as Ordens, que são compostas pela “coluna-superestrutura”, às vezes pedestal, entablamento e a cornija. São divididas da seguinte forma:
- Toscana: É a mais simples das colunas, não tem base, apresentam sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras e o capitel simples. Foi desenvolvida na época romana.
- Dórico: Não tem base, tem entre quatro a oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresentam vinte caneluras, o capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos,com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas. Para Vitrúvio exemplifica “proporção, força e graça do corpo masculino. Foi desenvolvida na época grega.
- Jônica: Possui uma base larga, têm geralmente nove módulos de altura, o fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o ábaco de carácter fitomórfico. Este elemento dispõe de dois “rolos” consideravelmente projetados para os