A liderança em um mundo turbulento
Os executivos das grandes empresas se mostram gestores sempre ativos: eles monitoram o ambiente para detectar ameaças e oportunidades da companhia, fazem apostas ousadas para capturar oportunidades de ouro, tomam decisões duras para driblar ameaças de morte súbita, constroem e mantêm hierarquias flexíveis e administram organizações conectadas. Entretanto, os executivos que entrevistamos fazem mais do que simplistamente administrar: são lideres. Fazemos colocação comum frio na barriga porque ela nos força a tocar numa questão difícil.
Creditamos que existem três atividades essências que o líder precisa exercer para obter e manter sucesso em um contexto turbulento como o brasileiro: manter a pressão, gerir ativamente a cultura e adotar os valores da pesca submarina.
Mantendo a Pressão
A pressão sempre existe. Não é mera coincidência a pressão vem do topo
.Carlos Alberto Sicupira diz: “Nossas empresas não são lugares confortáveis para se trabalhar. Se você quer conforto, fique deitado no sofá de casa. No trabalho, você precisa ser desafiado constantemente.” É precisamente essa pressão contínua que aguça a capacidade das empresas de enviar ou reagir e ameaças de morte súbita, de agarrar oportunidades de ouro e de esperar ativamente.
Gerindo Ativamente a Cultura
Gerentes durões costumam repudiar a cultura como algo secundário e preferem dedicar seu tempo e atenção a coisas mais “sérias” a estratégia, as finanças, a organização e as operações.
Adotando os valores da pesca submarina.
O esporte da pesca submarina usamos como uma metáfora para a espera ativa. O sucesso na pesca submarina requer a compreensão de um conjunto de valores, os quais descreverão a seguir. Os executivos que estudamos exibiram esses valores na maneira como lideram suas organizações.
A paciência é uma virtude
Num ambiente turbulento, em que situação evolui rapidamente, muitos gerentes são tentados qualquer oportunidade. A tentação é compreensível,