A liberdade
O fatalismo, que afirma que tudo o que acontece, tinha que acontecer. O ser humano poderá agir, sofrer, criar, etc. Mas mesmo assim, ele não pode mudar as coisas. Como disse o poeta: “estava escrito nas estrelas”.
O Deus dominador, que a tudo controla e que tudo decide, desde guerras entre nações a jogos infantis retira do seu adorador a possibilidade de ser livre. Há um pensamento que diz: “Foi Deus que quis assim”.
O materialismo estrito, que credita nossas ações, pensamentos e desejos a nossa participação na estrutura de classes, como causa mais importante. Se eu sou de classe média, por exemplo, tenho de antemão, que pensar e agir de tal maneira. E assim é, porque uma lei natural assim o determina. Por outro lado, uma concepção que acredita numa liberdade total e absolutamente incondicionada, também não é ética, pois a liberdade ilimitada é a guerra. Para os estóicos gregos, “o sábio é livre sempre, mesmo que esteja acorrentado”. No entanto, esta liberdade se resume ao pensamento. E a liberdade de pensar, sem