A leitura como função terapêutica: biblioterapia
Título: A leitura como função terapêutica: biblioterapia.
Resumo
A biblioterapia clássica admite a possibilidade de terapia por meio da leitura de textos literários. Contempla a leitura de histórias e os comentários adicionais a ela. Propõe práticas de leitura que proporcionem a interpretação do texto. O fundamento filosófico essencial da biblioterapia é a "identidade dinâmica". O processo de identificação do leitor/ouvinte vale-seda introjeção e da projeção. Parte-se do pressuposto que toda experiência poética é catártica e que a liberação da emoção produz uma reação de alívio da tensão e purifica a psique, com valor terapêutico.
Palavras-chave: biblioterapia; função terapêutica da leitura; catarse.
Trata da função terapêutica da leitura que permite por meio da literatura pacificar as emoções. A autora remonta Aristóteles que analisa a liberação da emoção resultante da tragédia: a catarse, sendo que o ato de excitamento das emoções de piedade e medo proporcionaria alivio prazeroso. A leitura do texto literário tem o efeito de placidez e a literatura possui a virtude de ser sedativa e curativa.
A autora cita Alice Bryan ( apud SHRODES, 1949) que define a biblioterapia como a prescrição de materiais de leitura que auxiliem a desenvolver a maturidade e nutram a saúde mental. Inclui na biblioterapia; romances, poesias, peças, filosofia, ética, religião, arte, história e livros científicos. Apresenta como objetivos: permitir ao leitor verificar que há mais de uma solução para seu problema; auxiliar o leitor a verificar suas emoções em paralelo às emoções dos outros; ajudar o leitor a pensar na experiência vicária em termos humanos e não materiais; proporcionar informações necessárias para a solução dos problemas, e, encorajar o leitor a encarar sua