A Juventude e os Movimentos Culturais

A Juventude e os Movimentos Culturais
SOCIOPOLÍTICA

A juventude é o tempo de vida quando a pessoa começa a estabelecer sua identidade, que irá acompanhá-la mais ou menos pelo resto de sua vida. Aqui entram não apenas as formas de se mover, se comportar ou agir, mas também todas as projeções, expectativas e sonhos, em que o indivíduo começa a moldar para sua vida futura, portanto as juventudes são várias, pois, varia para cada ser humano, o momento em que ela irá se manifestar e até mesmo a sua duração.
A juventude é uma categoria social e não somente uma faixa etária, não é fácil perceber quando ela termina, uma vez que, vista pelos próprios olhos ela pode durar para sempre. Pode se dizer também que ela é uma concepção, representação ou criação simbólica, fabricada pelos grupos sociais ou pelos próprios indivíduos, para significar uma série de comportamentos e atitudes realizados por esses grupos. Várias entidades definem uma idade mínima e máxima para a juventude, os jovens batalharam muito para serem reconhecidos por essas entidades.
Os movimentos culturais são vários, desde o renascimento ao modernismo, do naturalismo ao humanismo, mas, em geral, os mais recentes são os que mais contam com a presença e liderança dos jovens.
Podemos destacar os movimentos de 1950 no Brasil que foram bastante influenciados pelos Estados Unidos devido à industrialização que acabara de chegar aqui. Nesse tempo, com a mistura de ritmos vindos de fora com os já presentes no Brasil, originou um ritmo bastante complexo e característico brasileiro, a Bossa-nova. O rock’n’roll finalmente chega ao Brasil.
Em 1960 movimentos culturais com maior engajamento políticos surgem no Brasil devido à repressão da Ditadura Militar. Movimentos como a Jovem Guarda e o Tropicalismo sofreram bastante repressão pelos sensores, mas isso só fez com que o desejo de passar uma mensagem através da arte aumentasse. Como era difícil não ser pego pelos sensores há quem diga que a qualidade da arte