A investigação matemática
A Matemática é uma ciência exata e isto significa que possui precisão e métodos rígidos de testar hipóteses e experimentos. Dentro dessa realidade, a maioria das pessoas não se agrada dela e pensam que é extremamente complexa; a atração por ela diminui e seu grau de dificuldade aumenta.
Esse pensamento sobre a Matemática vem desde a escola, onde professores não a ensinaram devidamente a seus alunos e estes não se interessaram pela mesma. Essa disciplina, entretanto, ainda pode ser uma atividade envolvente e interessante tanto para o docente quanto para o educando; depende da maneira que será ensinada.
O professor deve basear seu ensino da Matemática na melhor e mais eficaz maneira possível. Antes de qualquer ação, ele deve conhecer a comunidade em que a escola onde trabalha está inserida. Somente após conhecer seu público-alvo ele poderá nortear suas ações.
Toda aprendizagem deve ser significativa para o aluno. O docente pode direcionar o ensino da Matemática a seus alunos de forma direta ou para uma “aprendizagem exploratória”. Isso quer dizer que é ele quem decide como vai trabalhar os conteúdos matemáticos com sua turma: de maneira direta, tradicional, verbalizando a teoria matemática, dando exemplos e propondo exercícios, ou através da liberdade de investigação. Escolher a melhor maneira não é difícil; difícil é reformular a metodologia, o que requer compromisso e esforço.
No ensino direto não há contextualização do assunto apresentado, as tarefas são artificiais, há sempre uma resolução e uma resposta certa. No ensino exploratório, no entanto, essa contextualização acontece e por meio de investigações feitas pelos alunos, onde descobrem como obter o resultado das tarefas propostas, utilizando seu raciocínio, sem que o professor lhes dê qualquer resposta. Além disso, são encorajados a trabalhar em grupo e a expor seu trabalho em público. O professor que opta pela última forma, deve saber, porém, que enfrentará dificuldades.