a invenção da psicanálise
Quando Freud tinha quatro anos, seu pai, um comerciante de lãs judeu, mudou-se com a família para Viena. Freud cresceu, foi educado e clinicou em Viena durante toda a sua vida. Em 1938, fugiu dos nazistas, mudando-se para a Inglaterra, onde morreu no ano seguinte.
Freud foi, antes de tudo, um cientista empírico. Acreditava que a chave para desvendar o segredo dos processos mentais seria encontrada no estudo da fisiologia do cérebro.
A abordagem dominante da fisiologia humana na Europa durante os anos de formação de Freud era a escola de fisiologia de Hermann Helmholtz.
De acordo com os princípios desta escola, os processos fisiológicos e mentais eram produto de leis causais e sequências que poderiam ser reduzidas aos princípios da física, como o princípio da inércia e da conservação de energia.
Charles Darwin, que era muito discutido nos círculos científicos da época, também influenciou Freud.
Em função da sua criação na tradição judaica, Freud tinha uma profunda estima pela palavra. Manteve em sua vida, o fascínio pela literatura, particularmente pelos escritos de Johan Wolfgang Von Goethe e William Shakespeare.
Por intermédio da sua familiaridade com a literatura e religião, Freud familiarizou-se com os papéis do simbolismo e do significado para entender as complexidades da mente humana.
O pensamento de Freud sempre manifestou um elemento romântico, e não foi ao acaso que tenha sido agraciado com o Prêmio Goethe de literatura.
Formação médica: A experiência de Freud na faculdade de medicina trouxe as bases para sua orientação científica posterior. O predomínio intelectual da época era o empirismo científico. Sua ênfase na medição e observação estava substituindo o misticismo e o romantismo que haviam impregnado o pensamento científico na Europa