A invenção da infancia

UNIVERSIDADE FEDERRAL RURAL DO RIO DE JANEIRO.
CURSO PEDAGOGIA.
GRADUANDA: ALINE SANCHA DA COSTA.
MATRÍCULA: 2010720537.

A INVENÇÃO DA INFÂNCIA
Este resumo tem por objetivo discorrer sobre os assuntos abordados no filme “A invenção da infância” de autoria de Liliana Sulzbach, onde são retratadas as diferentes nuances da infância/criança.
O filme procura retratar as diferentes formas em que ser criança não coaduna com ter infância.
O documentário inicia mostrando a dura realidade que vivem as famílias do sertão que por não terem saneamento básico, água potável, saúde pública vão aos poucos perdendo seus filhos e acham isso “normal” (natural). Uma frase que muito me marcou nesse 1º momento foi “DEUS ME DEU, DEUS TOMOU”, onde isenta o poder público de qualquer benfeitoria para melhorar essa situação.
Em uma realidade paralela crianças absorvidas por atividades múltiplas, muitas vezes servindo como objetos das realizações das frustrações passadas dos pais, são obrigados a cumprir um quadro horário com tal responsabilidade, que só não se reserva o tempo para terem infância.
O vídeo ainda fala da exploração do trabalho infantil, como fator de auxílio na sobrevivência familiar onde as crianças dizem “ser bom trabalhar, por ser na sombra” ou que “6 reais dá pra fazer uma boa feira”, a ingenuidade em si.
Por mais distantes que sejam os exemplos acima, ambos padecem do mesmo mal, pois como dito no filme: “Um mundo onde adultos e crianças compartilham da mesma realidade física e virtual é um mundo de iguais.”
De acordo com o filme “o que é ser criança? E infância?
CRIANÇA= é não ter compromisso além do gozo puro e simples de sua inocência.
INFÂNCIA= fase perfeita da vida, protegida e tranquila.
Analisando as 2 definições creio que ser criança não significa ter infância. Acho que eles não podem ser considerados com criança e sim como adultos em miniatura, pois, a vida que levam seja jogando tênis, trabalhando na lavoura ou estudando as responsabilidades