A intuitiva
Inglaterra, século XVIII. Alethea Vaughn Channing seria uma mulher comum se não fosse pelo fato de ter um dom – como todos os seus familiares. Desde os cinco anos de idade ela teve visões de um homem. Mesmo não querendo invadir a sua privacidade, Alethea esteve presente em todos os momentos importantes da vida dele. Mas é ao ter – quinze anos depois – a visão de sua morte que ela decide interferir na vida desse misterioso homem. Entretanto, ela não só iria interferir na sua vida, mas também no seu destino.
Ao chegar a Londres e se hospedar na casa de seu tio – Iago Vaughn – Alethea vai até um baile e conhece o homem de suas visões – Hartley Greville – o sétimo marquês de Redgrave. Como ela poderia explicar a ele que previu sua morte? Ou que possui um dom como todos os membros da família Vaughn e Wherlocke? Hartley é conhecido por sua fama de conquistador e não mede esforços quando se trata de descobrir algo. Ele trabalha para o rei – descobrindo espiões no país – e está se envolvendo com a mulher que Alethea se lembra de ter visto em sua última visão – a responsável pela morte dele – Claudete. O que ela não esperava é que seu tio – que possui o dom de ver fantasmas – descobrisse que Claudete e sua irmã já mataram muitas pessoas e não medem esforços quando querem algo. E dessa vez Claudete quer Hartley. Alethea será forte o bastante para mudar sua visão? Ou se deixará levar pelos encantos de Hartley?
Hannah Howell conseguiu construir um ambiente fantástico ao se basear na disputa entre Inglaterra e França pelo continente europeu. Isso não só trouxe uma narrativa recheada de romance – como era o esperado – mas cheia de suspense, tensões políticas, espionagem, mistérios e assassinatos. Além disso, alguns personagens que conhecemos nos livros – A Vidente e A Sensitiva – entram em cena – como Chloe Wherlocke!
“A Intuitiva” é o tipo de livro que possui uma narrativa de tirar o fôlego e sabe como te conquistar com seus personagens cheios de