A intolerância na contemporaneidade
INTRODUÇÃO
As intolerâncias qualificadas por falta de compreensão ou respeito aos que possuem características diferentes (classes sociais, raças/etnias, orientações sexuais, gêneros e visões religiosas) são diferenciadas quanto a sua modalidade: étnica-racial, cultural ou religiosa. Essa falta de compreensão pode levar a um sentimento de ódio ou até mesmo a um comportamento agressivo em alguns indivíduos.
DESENOLVIMENTO
O preconceito é um dos principais causadores dessa intolerância e cada vez mais as pessoas não estão aceitando a diferença que cada indivíduo possui. A intolerância vai além, dos limites racionais, a liberdade de viver como se deseja tornou-se algo não tão comum, pois os intolerantes não permitem esse tal privilégio. Uma metáfora de um grande inquisidor nos leva a uma reflexão bastante significativa:
“... queres ir para o mundo de mãos vazias, pregando aos homens uma liberdade que a estupidez e a ignomínia naturais deles os impedem de compreender, uma liberdade que lhes causa medo, porque não há e jamais houve nada de mais intolerável para o homem e para a sociedade! Vês aquelas pedras naquele deserto árido? Muda-as em pão e atrás de ti correrá a humanidade, como um rebanho dócil e reconhecido, tremendo, no entanto, no receio de que tua mão se retire e não tenham eles mais pão”. (DOSTOIÉVSKI, 1970: 189)
Nós seres humanos estamos dispostos a renunciar nossa liberdade (de expressão, viver) para nos manter em segurança (representada pelo pão na citação acima), um exemplo dessa repressão foi à intolerância religiosa contra os judeus no século XX, pelos nazistas que eliminaram milhões de judeus e outras etnias não toleradas “pelo regime” (o Holocausto) com medo da consequência prevista da tal liberdade muitos fugiram e negaram a sua essência. Em A Juventude do Rei Henrique IV, podemos analisar um trecho de uma narração que descreve os efeitos dessa intolerância:
“Mas no país inteiro também se