A intolerância na contemporaneidade
Parte da intolerância reflete apenas a sua própria criação por parte de outro ou outrem, e indo além de sua convicção religiosa passa a ser uma forma de repressão a que se vê como “anormal” a sociedade. Como resultado da intolerância humana surge uma das piores moléstias que acomete a sociedade, o preconceito. Seja racial, social ou sexual, qualquer tipo de segregação por falta de respeito às diferenças é considerada um ato intolerante.
Ao dizer que os humanos mantêm um relacionamento com seus vizinhos que envolve ódio, Lacan retomou a lição freudiana na qual a humanidade começa com um traço inicial de exclusão. Neste sentido, a humanidade não é definida por seus atributos, mas por uma rejeição inicial – cujo nome é segregação – que é a própria lógica do racismo. (FANTINI, João Ângelo apud 2012, p.5 – tradução nossa).
Vemos casos diversos de violência gerada pela intolerância, mas dos diversos casos a que ponderadamente se destaca é a sexual. Grande é a violência que se extingue aos homossexuais, com formas diferentes de manifestações preconceituosas, formando um ciclo vicioso de repressão, ataques e mortes aos mesmos.
Por um lado temos a influência religiosa, que por sua vez denigre e ridiculariza a ascensão do ato, manipulando o pensamento e fazendo acreditar que é uma abominação para Deus, e por outro lado temos a influência da criação, a formação do caráter preconceituoso por meio de sua criação social no âmbito familiar.
O individuo que pratica a repressão deslegitimada sabem exatamente o que estão