A intervenção humana no ciclo do oxigenio
A interferência humana sobre a natureza habitualmente causa sérios desequilíbrios ecológicos, e, com o ciclo do oxigênio não é diferente. O oxigênio participa não somente da composição da água e do gás carbônico, mas também de numerosos compostos orgânicos e inorgânicos, ele é produzido pelos organismos fotossintetizantes e é utilizado na respiração de plantas e animais em um processo que resulta na produção de gás carbônico. A manutenção das taxas de oxigênio e gás carbônico no meio ambiente depende, portanto, desses dois processos opostos: fotossíntese e respiração. A maior parte do oxigênio atmosférico provém da fotossíntese das algas marinhas, porém quando ocorrem vazamentos de petróleo no mar é formada uma camada superficial que impede a passagem da luz, inviabilizando a atividade fotossintética e destruindo o plâncton, essa camada impede também a troca de gases entre a água e o ar.
Acidentes com navios petroleiros, embarcações despreparadas, acidentes nas plataformas, explosões de poços, tanques com capacidade inferior ao conteúdo existente, pequenos vazamentos de óleo em motores de barcos e de carros -os vazamentos podem ser levados pela chuva até os mares e oceanos são tudo fatores prejudiciais.
Uma das formas de contaminação das águas pelo petróleo é o uso da água do mar para lavar tanques petroleiros, depois de feita a lavagem, a água contaminada é devolvida para o mar, poluindo aquela região. Por vezes, quando os tanques do petróleo estão vazios, utiliza-se a água do mar para enchê-los, a fim de equilibrá-los, Depois, a água poluída é lançando de volta, sem nenhum tipo de tratamento.
Na natureza, alguns ciclos como o do oxigênio tem a capacidade de ajustar-se rapidamente às perturbações devido o grande depósito atmosférico de O2 molecular. Nesses casos, os aumentos locais na produção de CO2 tendem a ser dissipados pelo vento do ar e a acrescida oferta é compensada através do aumento da absorção