A intertextualidade e a contextualização Análise da Música Monte Castelo
Análise da Música Monte Castelo
A Intertextualidade da MÚsica Monte Castelo
Monte Castelo
Compositor: Renato Russo
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece. O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder; É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade;
Tão contrario a si é o mesmo amor. Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem;
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face. É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
Em sua música “Monte Castelo” o artista e compositor Renato Russo, constrói uma conversa com duas obras literárias muito importantes. O soneto “Amor é um fogo que arde sem se ver” do escritor português Luís Vaz de Camões e com o texto bíblico “O amor é um dom supremo” escrito pelo apóstolo Paulo à Igreja de Corinto.
Monte castelo é uma canção da célebre banda brasileira de rock Legião Urbana, lançada no álbum As Quatro Estações de 1989.
A música ainda faz uma menção ao título da música e a Batalha de Monte Castelo, que foi travada no final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália.
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