A intertextualidade de Edgar Morin
Ambos parecem, em suas diversidades, se nutrirem de uma unidade. Estão agenciados por uma lógica maniqueísta, que se operacionaliza na absolutização e nos extremos.
Esvaziam o sentido histórico de qualquer produção filosófica, insuflados por uma fonte quase inesgotável de superficialidade.
Os, que o divinizam, parecem, agora, ter encontrado a suprema e inquestionável verdade de todo o saber. Convenceram‐se, com extrema facilidade e com uma superficialidade intelectual, orquestrada pelo sentido de quem leu um livro e não precisa mais nada.
Os, que o demonizam, possivelmente, nem leram qualquer livro, porém já foram persuadidos. Podem afirmar que o Paradigma da Complexidade não é um método científico. Talvez, um dos métodos mais descrito e refletido em um conjunto de obras.
Ambos parecem que não nutrem uma percepção. Não se faz Ciência, sem teorias e métodos, mas, ao mesmo tempo, todos estão atravessados por suas próprias relativizações. São produções históricas, sociais e culturais, como tal não detêm a verdade absoluta, para ensejar uma fé inquebrantável.
O termo, Método, em seu sentido científico, tem sido envolto em uma intensa ambiguidade. Vem sendo pronunciado, sem a devida verosssimilhança. Assim sendo, tudo parece virar método, sem nenhum critério filosófico e sem nenhuma sustentação de sentido razoável.
Para ser Método, existem alguns pré‐requisitos bem claros e notáveis. É pertinente estabelecer um conceito de Conhecimento. Precisa especificar as formas de sua produção.
Também, necessita caracterizar as práticas dos pesquisadores, ao disponibilizá‐lo em uma prática científica. Com isso, fará e terá