a interpretacao do movimento cooperativista como atividade pertencente ao segundo setor
PERTENCENTE AO SEGUNDO SETOR
Welton do Nascimento1
RESUMO
Temos observado a exposição de autores que se conflitam sobre a conceituação do Terceiro Setor e do Cooperativismo, parte destas divergências se deve ao fato de somente a partir do final da década de 80 e do início da década de 90, tornouse comum no Brasil, a expressão terceiro setor para designar o conjunto de entidades da sociedade civil de fins públicos e sem objetivo de lucro. Desta recente descoberta setorial surgem conclusões precipitadas e controversas sobre a atuação do cooperativismo e associativismo neste cenário. No campo da economia solidária muito tem se discutido a alocação das cooperativas como organizações pertencentes ao terceiro setor, linha teórica que diverge da política nacional do cooperativismo, onde entende-se que as sociedades cooperativa por sua natureza econômica pertencem ao segundo setor. O objetivo principal deste estudo é promover a reflexão sobre as linhas de estudo e as defesas legais do que consideramos mais apropriado.
PALAVRAS
CHAVE
:
TERCEIRO
SETOR;
ORGANIZAÇÕES
SOCIAIS;
COOPERATIVISMO; ASSOCIATIVISMO; SEGUNDO SETOR.
INTRODUÇÃO
O primeiro setor é aquele no qual a origem e a destinação dos recursos são públicos, correspondendo às ações do Estado, o segundo setor por sua vez, corresponde ao capital privado, sendo a aplicação dos recursos revertida em
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- Administrador, consultor em cooperativismo, analista técnico do Sistema OCB – SESCOOP/ES, pós-graduando em Gestão de Organizações do Terceiro Setor
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benefício da entidade privada. O terceiro setor constitui-se na esfera de atuação pública não-estatal, formado a partir de iniciativas privadas, voluntárias, sem fins lucrativos. O cooperativismo e sua atuação como movimento econômico, encontra-se no momento com conceituações teóricas distorcidas sobre seu pertencimento no segmento de entidades que compõem o segundo setor.
No amparo a atuação do sistema