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O índice é 10,32% maior do que o verificado no mês anterior, que foi de 83,3% . Os principais motivos do avanço das dívidas dos teresinenses são as recentes medidas de estímulo ao crédito, com a menor taxa de juros da história, redução de impostos sobre móveis e eletrodomésticos. Vale lembrar que nos meses de junho e julho o consumidor está mais livre para comprar porque já tem se livrado das contas de final de ano e do material escolar, que pesam no orçamento.
“Não está havendo nenhuma cautela em relação ao consumo: tendo crédito, tem consumo”, destaca o assessor econômico da Fecomércio do Piauí, Raimundo Nonato da Paz. Para o presidente do Sistema Fecomércio - Sesc (Serviço Social do Comércio) – Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio) no Piauí, Valdeci Cavalcante, a curto prazo este indicador não é preocupante porque somente 29,1% dos entrevistados declararam possuírem dívidas em atraso, 26,1% estão com compromissos atrasados mas com condições de pagá-los e apenas 3% estão com débitos atrasados há mais de 90 dias e se declararam incapazes de saldar tais compromissos.
Os resultados revelam, ainda, que o consumidor utilizou o crédito para comprar principalmente produtos alimentícios (35,2%), artigos de vestuário (28,4%) e despesas com educação (28,2%). A taxa de comprometimento da renda familiar dos consumidores endividados atingiu 39,1% dos entrevistados.
Os mais comprometidos com dívidas são os consumidores com renda entre 5 e 10 salários mínimos (39,4%), do sexo masculino (40,9%) e acima de 35 anos (39,9%).
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