A internação compulsória de adcitos

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Internação compulsória como solução dos problemas sociais

Um assunto bastante polêmico e controvertido, há aqueles que entendem que seria a solução para muitos os problemas sociais, outros já alegam que seria apelas um forma do Estado para "tampar o sol com a peneira", “varrer a sujeira para debaixo do tapete” e jogar os seres humanos em um galpão abandonado apenas para limpar as ruas e passar a sensação de dever cumprido para a sociedade. Mas não é bem assim. Um país que irá receber a Copa do Mundo de Futebol não pode abrir suas portas ao mundo com tantos problemas sociais, que, obviamente, existem em todas as partes do mundo, porém, seria uma péssima imagem de nós, brasileiros, a se passar lá fora. Já não basta nossos problemas políticos, de fome e miséria, ainda há a violência, impunidade, corrupção, a falta de investimento na saúde e educação, desemprego, temos ainda a questão dos viciados em drogas e sua internação compulsória para tratamento. Para os mais garantistas, especula-se que seria um modo muito cômodo de o Estado limpar as ruas da cidade, dando uma falsa sensação de que está cumprindo o seu dever, fechando os olhos da sociedade para a realidade: não investe em políticas públicas para evitar que os jovens se deixem levar pelas drogas, nem em educação, que é a base de tudo. Para os mais otimistas, o fato é que com a internação compulsória desses dependentes de drogas, os efeitos serão nítidos e visíveis porquanto, ao passo que se tira dependentes de drogas das ruas, passam a lhe dar tratamento e ocupação, a criminalidade pode ser controlada. Existem os mais extremistas, que alegam que tal atitude enérgica é uma afronta a todos os princípios constitucionais, não ferindo apenas o direito à liberdade, mas também os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, por entenderem que o adicto estaria sendo submetido à uma medida de

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