Maria da Conceio Tavares,Alosio Teixeira Internacionalizao do capital Alguma coisa se avana, e ao menos as verses marxistas j reconhecem que o processo de internacionalizao do capital responde e determinado pelo movimento da concorrncia capitalista que se processa primordialmente entre blocos de capital previamente monopolizados. As divergncias aqui no se prendem origem da monopolizao, que nas vrias correntes se reconhece como tendo origem nos marcos nacionais do desenvolvimento capitalista do pr-guerra. Os EUA, a Europa e o Japo, nomeadamente, so considerados por todos como os principais centros do capitalismo desenvolvido. A divergncia central que anima o debate, e isto vale no s para os marxistas mas para qualquer escola que pratique o historicismo, diz respeito existncia de um descolamento entre os blocos de capital monopolizados e sua base nacional de origem, dando lugar a um processo de transnacionalizao. Em relao a este fato, e na tentativa de interpretar o modo de armao das relaes de internacionalizao, existem trs verses, que se desdobram a partir das discusses entre marxistas e neomarxistas na Frana A viso de Mandel centrando sua anlise do sistema internacional na nfase dada concorrncia entre blocos de capital nacional. A viso de Bettelheim um conluio oligopolista operando por cima dos marcos nacionais e submetendo as naes mais dbeis, ou seja, as que compem a chamada periferia. A terceira formao de uma nova economia mundial, relativamente unificada, mas submetida, como bvio (e sempre de acordo com as boas regras do desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo). Paralelamente ao debate francs e anglo-saxo sobre a natureza da internacionalizao, corre o debate latino-americano. Tendo como origem o pensamento de Prebisch sobre o desenvolvimento desigual do sistema capitalista pensamento este que toma por base os termos da relao centro-periferia deu margem a uma srie de idias sobre desenvolvimento dependente. A agravamento das desigualdades nas