A interdisciplinaridade como fundamento para a educação ambiental no ensino superior: caso de moçambique
Henrique Amâncio Temóteo[1]
ÍNDICE
I - INTRODUÇÃO 1
II - O CONCEITO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 5
III - A INTERDISCIPLINARIDADE E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL 9
3.1. MULTIDISCIPLINARIDADE 10
3.2. PLURIDISCIPLINARIDADE 10
3.3. INTERDISCIPLINARIDADE 11
3.4. TRANSDISCIPLINARIDADE 11
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
BIBLIOGRAFIA 20
A INTERDISCIPLINARIDADE COMO FUNDAMENTO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: CASO DE MOÇAMBIQUE
I - INTRODUÇÃO
As discussões sobre a Educação Ambiental (EA) no mundo contemporâneo são cada vez mais sérias e sensíveis. E o nível dessas discussões reflecte de certa forma o nível em que os grupos sociais têm atingido sobre a EA[2]. Desde a Revolução Industrial, a actividade interventora e transformadora do homem em sua relação com a natureza vem se tornando cada vez mais preocupante.
Em Moçambique a EA constitui um processo histórico de construção recente, porém, encontra o seu enquadramento se tomarmos em consideração que a problemática ambiental e a EA tornaram-se temas importantes nas discussões da relação dos homens com o ambiente na actualidade.
No ensino superior esses temas têm ocupado cada vez mais espaço a ponto em que já constam nos planos curriculares como disciplina específica de EA. Para além de cursos de EA ministrados ao nível das universidades como a Universidade Pedagógica de Moçambique (UPM)[3], recentemente foi criado um curso de Licenciatura em EA na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), entre outros estabelecimentos de ensino superior.
No presente artigo discute-se a problemática da organização do processo de EA no ensino superior, cujo objectivo é propor um modelo interdisciplinar no tratamento da temática ambiental. O modelo visa incorporar diversos saberes, valorizando as diferentes perspectivas e pontos de vista para a elaboração de novas