A integralidade na educação frente à diversidade sociocultural

A INTEGRALIDADE NA EDUCAÇÃO, FRENTE À DIVERSIDADE SÓCIOCULTURAL.

Antônio José dos Santos Brandaõ1, 2, Geise Cristina de Assis Santana Silva1, 2, Rogéria Pereira Fernandes Soares2, 3

1Aluno(a) do Curso de Graduação em Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, Recife, PE, Brasil. 2Núcleo de Neurociências, Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, Recife, PE, Brasil. 3Aluna do Programa de Mestrado em Ciências da Educação, Universidade da Madeira (UMa), Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.

Correspondência para: E-mail: [e-mail]

Este trabalho, desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica, tem como objetivo de estudo, uma reflexão de como integrar a vivência sociocultural do aprendiz, contrária a visão mecanicista, das instituições de ensino. Um desafio a metodologia tradicional, aos novos aspectos contemporâneos frente à inovação pedagógica. A nosso ver não é possível trabalhar o processo de ensino aprendizagem, sem agregar tais representações socioculturais, tendo em vista que a sala de aula hoje é uma expressão multicultural, onde os educadores deveriam está preparados, para que não haja espaço em nossas salas de aula a segregação racial, cultural e econômica. Um dos desafios de nossa contemporaneidade e de uma escola nova, construtivista, em que o professor não seja o senhor do saber, mas um facilitador, descobrindo e trabalhando as potencialidades do próprio aluno, de acordo com sua cultura. Não há educação que não esteja intrínseca na própria cultura, principalmente no momento sócio-histórico cujo se encontra. Moreira (2003), diz que: “Não se pode conceber uma experiência pedagógica “desculturizada”, em que a referência cultural não esteja presente”. A escola é por excelência uma instituição cultural, ao menos deveria ser. Visto que a relação entre a escola e o momento sócio-histórico-cultural, não pode ser segregada, e sim entrelaçada. Pérez Gómez (1998) propõe que entendemos a escola hoje como um espaço de cruzamento