A institucionalização da história como disciplina
Até 1880, a história, na França, era uma disciplina sem real autonomia, dominada pela literatura e pela filosofia e subordinada ao jogo político das conjunturas. A pesquisa histórica estava sob o controle dos eruditos tradicionais, hostis à República, e não havia um ensino especializado de história. A ausência de formação para a pesquisa histórica explica a grande heterogeneidade de normas para a prática científica.
Foi somente no começo da III República, nos anos 1870, que o lugar da história na sociedade francesa se alterou, e as regras e práticas do métier foram fixadas, num imenso esforço coletivo para romper com o antigo estado de coisas. Preocupadas com a utilização política que os conservadores faziam da história, as novas elites republicanas se empenharam desde sua chegada ao poder em assumir o controle das instâncias de produção da memória coletiva do país.
Ele não apenas contribuiu para a institucionalização da história,como também formulou a Obra Introdução aos estudos históricos,definindo as regras da escrita da disciplina.
-regras e práticas da disciplina: a influencia positivista e sua aplicação na escola metódica.
Aplicar técnicas rigorosas ao ofício do historiador,uma vez que até então não havia regras claras na França para isso e transforma-la em um instrumento de educação cívica,aliada a propaganda nacionalista e a terceira republica.
Pretendiam atingir a objetividade e a imparcialidade,sendo que Não valorizava a produção do conhecimento,mas a prática e análise dos documentos. A critica do documento deveria ser feita de dois modos: a critica externa e a interna. A externa,também chamada de erudita,determinaria a autenticidade do documento,com auxilio de outras ciências. A interna, se preocuparia na compreensão do documento: inicialmente,o que o autor do documento quis dizer e em seguida, se ele teve razão em acreditar no que acreditou. A partir disso,a dedução ou analogia ligaria os