A inserção do idoso nas mídias sociais
Estamos vivendo na chamada era digital e, por essa razão, é comum identificarmos pessoas cada vez mais jovens ingressando no mundo da tecnologia. Crianças e adolescentes convivem desde cedo com aparelhos que lhes permitem exercer uma comunicação e interação através de páginas e programas que a internet oferece.
Existe também, um grupo de pessoas que, não tendo nascido nesse período de explosão da informação e comunicação, se esforçam para acompanhar as mudanças que ocorrem a cada dia. Para não se sentirem excluídos, os idosos migram para as redes sociais com o objetivo de se socializarem com o mundo atual.
Eles criam conta nas redes sociais e estabelecem relacionamentos por meio da troca de mensagem, compartilhamento de fotos e convites para eventos. Utilizar desses aparatos da tecnologia os dá uma sensação de bem estar e acrescenta de forma positiva na sua qualidade de vida.
Para Vitória Kachar, “a inclusão do idoso no mundo digital reflete na melhoria da qualidade de sua vida, pois o idoso interligado ao mundo, se comunicando através da internet, com amigos e familiares, obtendo a informação em tempo real e descobrindo ainda que é capaz de aprender, faz com que ele se fortaleça na sociedade contemporânea, e perceba que o envelhecer não é uma fase da vida depressiva e sim uma fase da vida onde o indivíduo mantém sua capacidade de aprender e adaptar-se as novas situações do mundo moderno, tornando independente e autônomo” (Kachar, 2003)
Estar inserido nesse novo meio social dá ao idoso a possibilidade de aprender e encarar os sinais da velhice de forma mais divertida, já que é nesta fase da vida que o corpo e as funções psicológicas muitas vezes não correspondem como deveriam.
A doutora em Ciência da Educação, Maira Elisa Grassi (2012) assegura que “contar com a tecnologia e suas ferramentas digitais para melhorar a qualidade de vida do