A inserção do assistente social na saúde
I JORNADA DE SERVIÇO SOCIAL
A INSERÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE
SIMONE M. R. DE SOUSA
INTRODUÇÃO
Neste texto trataremos sobre a inserção dos Assistentes Sociais nos processos de trabalho desenvolvido no Sistema Único de Saúde, no qual o cotidiano institucional deixava patente a existência de um conjunto de demandas que revelam a utilidade da profissão na dinâmica dos processos coletivos de trabalho nos serviços de saúde.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para falar da inserção do assistente Social na saúde faz se necessário fazer um breve retrocesso na história do SUS. Visto que pode-se considerar que o surgimento das bases de seguridade social iniciou em 1920 com a Lei Eloi chaves, que criou as caixas de aposentadorias e pensões que assegurava os ferroviários e os marítimos e foram sofrendo modificações e conforme as alterações recebendo diferentes nomenclatura como o IAPAS ( Instituto de Administração Financeiro da Previdência e Assistência Social), INPS ( Instituto Nacional de Previdência Social), SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde), INANPS (Instituto Nacional de Previdência Social), todos restrito aos que contribuíam, os demais eram atendidos pelos serviços filantrópicos (Santa Casa de Misericórdia ), e chegando em 1988 com a Constituição Federal que ficou conhecida como Constituição Cidadã, foi criado o SUS, dando acesso ao atendimento público a toda população brasileira.
Mas sua efetivação só aconteceu no dia 19 de setembro de 1991 com as leis 8.080 e lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: O controle social. O processo saúde/doença envolve atividades especializadas, saberes e habilidades que mobilizam, articulam e põem em movimento, unidades de serviços, tecnologias, equipamentos e procedimentos operacionais. Este contexto aponta a saúde como a resultante das condições de vida determinada pelo contexto social em que o individuo está