A inportancia da doutrina de deus para a pós-modernidade
O judaísmo conhecia a figura do sacerdote que deveria completar o sacerdócio judaico num tempo escatológico, pois este sacerdote, dentro de seu contexto cultural poderia satisfazer as necessidade do povo de contato com Deus, uma vez que o sacerdote comum causava decepção. Logo, a esperança de um sacerdote do fim dos tempos representava renovação.
A princípio, quando Jesus profere as palavras contra o templo parece-nos improvável que Jesus tenha atribuído a si mesmo funções sacerdotais. Porém, o evangelho de João dá uma conotação diferente a este episódio, quando afirma ser ele mesmo, Jesus, aquele que substitui o templo. Falar de Jesus como sumo sacerdote é ter a epístola aos Hebreus como foco de estudo, cujo centro é o capítulo 7 tendo como base Gênesis 14 e o Salmo 110. O autor da carta busca resolver a questão do sacerdócio temporário do Antigo Testamento e que deve ser substituído pelo sacerdote do novo pacto.
Temos também uma relação direta entre Isaías 53:12 e Hebreus 9:28, onde lemos que Cristo foi sacrificado de uma vez por todas para tirar os de muitos homens. Neste trecho a dependência da noção judaica de sumo sacerdote ampara a idéia do sacrifício oferecido pelo mediador em prol da expiação dos pecados do povo. A concepção judaica de sumo sacerdote enriquece a cristologia ao destacar a soberania de Cristo como sumo sacerdote quando se sacrificou. A carta aos Hebreus destaca outro ponto fundamental: Jesus leva a humanidade à perfeição, tornando-se ele mesmo perfeito