A inovaçao
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Um dos grandes desafios da inovação é o de desenvolver mecanismos de investimentos de projetos tido como inovadores.
No mercado, existem os fundos de “venture capital”, de capital semente, cuja função é não apenas investir em projetos inovadores, como aportar gestão, orientação financeira e administrativa.
Criado há 40 anos, de alguns anos para cá a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) passou a estimular esses fundos, atuando como agente de capitalização e de indução de capitais privados.
É o que explicou Rochester Gomes da Costa, coordenador da área de Pesquisa e Inovação da Finep, no Seminário Brasilianas.
Há 12 anos foi criado o programa Inovar, que já aportou R$ 5,8 bilhões em 167 projetos. O órgão tem também linhas de subvenção econômica, não reembolsável, para despesas de custeio, para setores onde exista demanda do Estado.
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Até agora foram aprovados 25 fundos, com investimentos em 91 empresas, 6 empresas em “due diligence” (análises prévias), especialmente nas áreas de TI (Tecnologia da Inovação) e biocombustíveis.
Esses fundos têm prazo de maturação de 7 a 10 anos. Neles, a Finep aportou R$ 400 milhões, alavancando recursos totais de R$ e bi.
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Além disso, desde 2.000 a Finep tem montado fóruns para levar os conceitos a empresas, selecionar e auxiliar na formatação dos planos de investimento.
Até agora participaram mais de 5 mil empresas, das quais 900 foram selecionadas e, dessas, 375 participaram dos processos de capacitação e seleção.
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O trabalho ajudou a criar alguns campeões nacionais. Fo o caso das ERPs (sistemas de gestão de processos nas empresas). Três empresas se destacavam, a mineira RM, a gaúcha Datasul e a paulista Microsiga. As três foram apoiadas mas, no final, a que tinha melhor governança – a Microsiga – acabou assumindo as concorrentes.
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Essa combinação demanda pública-investimento em novas empresas será reforçada na próxima segunda-feira, em uma parceria entre