A influência dos Economista Liberais na Administração
O movimento liberalista surgiu no século XVII na Europa em decorrência de várias correntes filosóficas e teorias econômicas para explicar os fenômenos empresariais com base em dados empíricos. Para o liberalismo econômico, a vida econômica deve afastar-se da influência estatal, uma vez que o trabalho segue os princípios econômicos naturais e a mão-de-obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou o comércio internacional.
Muitos autores consideram que os germes inciais do pensamento administrativo de nossos dias têm base nas idéias básicas dos economistas clássicos liberais. O criador da Escola Clássica da Economia, Adam Smith (1723-1790) já mencionava no seu livro A Riqueza das Nações publicado em 1776 a origem dessa riqueza como resultado da divisão do trabalho e da especialização das tarefas, recomendando o estudo dos tempos e movimentos, mais tarde desenvolvidos por Taylor e Gilbreth como a base fundamental da Administração Científica nos Estados Unidos.
James Mill (1773-1836) outro economista liberal também sugeriu em seu livro Princípios de Economia Política, publicado em 1826, medidas relacionados com os estudos de tempos e movimentos. Em 1817 David Ricardo (1772-1836) publicou o seu livro Princípios de Economia Política, abordando o trabalho, o capital, salário, renda, produção, preços e mercados.
O liberalismo econômico corresponde ao período de máximo desenvolvimento da economia capitalista baseada na livre concorrência, no individualismo e no jogo das leis econômicas naturais gerando intensos conflitos sociais. A partir do século XIX esse movimento começou a perder influência com o aparecimento de grandes concentrações empresariais como Du pont, Rockfeller, Morgan, Krupp, com produções em larga escala a base de grandes concentrações de maquinaria e de mão-de-obra, embora ainda continuasse a vigorar situações extremamente problemáticas de organização de trabalho, de