A influência dos diferentes tipos de aquecimentos no desempenho do teste 1rm.
A crescente procura, nas academias de todo o país, pela cultura de um corpo mais esculpido, com a musculação mais delineada, tem incentivado a procura de parâmetros bem estabelecidos para a prescrição dos exercícios. O American College of Sports Medicine (ACSM, 2002) recomenda que o treinamento contra resistência seja parte integrante de um programa de aptidão física para adultos e até mesmo para idosos. Suas recomendações incluem pelo menos uma série de 8 a 10 exercícios para os principais grupamentos musculares, com freqüência de duas a três vezes por semana. Cada exercício deve ser executado com 8 a 12 repetições, sendo que, para os mais idosos e frágeis, 10-15 repetições talvez sejam mais apropriadas. Em posicionamento recente sobre modelos de progressão do treinamento contra resistência, o ACSM elaborou maiores detalhes sobre as variáveis relacionadas ao treinamento, porém, algumas evidências ainda são escassas e/ou contraditórias (SIMÃO et al, 2005). O teste de uma repetição máxima (1RM) tem o objetivo de encontrar a carga máxima com que o indivíduo conseguiria realizar em apenas uma repetição de determinado exercício. Justificando sua aplicabilidade está o papel na prescrição de exercícios, para se determinar uma carga sugerida como "ideal" de treino. A massa muscular envolvida no exercício pode ter influência direta no número de repetições realizadas, pois grupamentos musculares menores provavelmente oferecem maior obstrução ao fluxo sangüíneo, facilitando a fadiga, além disso, movimentos multiarticulares podem retardar a queda na performance por promover alternância entre mais unidades motoras, inclusive de outros grupamentos. Este estudo tem como questão-problema: até que ponto os diferentes tipos de aquecimento influenciam o desempenho nos testes 1RM? Para desenvolvimento do tema e dar resposta à questão-problema esse estudo vai buscar auxílio na pesquisa de campo com 10 indivíduos que participaram