A influência da qualidade das relações sócio-afetivas (ou iniciais) no desenvolvimento emocional de crianças de 0-2 anos de idade.
CASCAVEL
2011
A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DAS RELAÇÕES SÓCIO-AFETIVAS (OU INICIAIS) NO DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DE CRIANÇAS DE 0-2 ANOS DE IDADE.
Patricia Marcio[1]
Leandro Kruzielski[2]
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar de que forma a qualidade das relações iniciais sociais e afetivas, estabelecidas pelo bebê e seus principais cuidadores afetam o processo de organização funcional e estrutural de partes do cérebro, particularmente envolvidas com os processos emocionais e de personalidade. Busca também mostrar a interligação entre experiências interpessoais e crescimento biológico, considerando o impacto que os relacionamentos precoces têm na formação da infra-estrutura do cérebro.
Palavras – chave[3]: relações iniciais; vínculo; emoções.
Fazer uma introdução apresentando seu tema, problema, objetivos, justificativa (tudo em um texto contínuo). DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AFETIVO DO BEBÊ
O processo de interação social é básico para o desenvolvimento humano, desde o nascimento, até a sua morte. O recém-nascido, não é autônomo em suas ações, gerando assim um espaço de mediação de um parceiro adulto no cotidiano. É o adulto que além da sobrevivência, garantirá a sua gradativa inserção em determinados contextos, significando o mundo para o bebê. Ao mesmo tempo atribuiu a ele significados para seus comportamentos e emoções. A interação social conduz o desenvolvimento psíquico do bebê. A sua estrutura psíquica, no transcorrer do primeiro ano de vida não está bem estabelecida e nem diferenciada. Após o nascimento, mediante a interação do bebê com o ambiente externo e interno é que a maturação e o desenvolvimento se manifestam. De acordo com SPITZ (p.