A influência da mídia na infância
A escolha para tal pesquisa se deve ao fato do crescimento desenfreado do consumo sobre o ser humano, inclusive sobre a criança e a influência que a mídia detém para a propagação do mesmo. O consumo da roupa da moda, dos brinquedos e utensílios estrelados pelos seus personagens preferidos, a aquisição do celular e do computador mais avançado e a aparência de uma estrela da mídia representam muito mais do que vontade própria. Esses são símbolos que significam objetos através dos quais se podem alcançar os modelos de “realidade” vistos e anunciados em nossas TVs diariamente. A publicidade exibida na televisão utiliza elementos que atraem e prendem a atenção das crianças, dessa forma a problemática do projeto é: analisar o discurso publicitário televisivo direcionado ao público infantil, a fim de compreender as estratégias utilizadas nos comerciais que geram a motivação ao consumo por parte dessas crianças.
Introdução
Segundo o Instituto Alana, “ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconseqüente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves conseqüências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras. Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral”. O mercado de produtos infanto-juvenis não pára de crescer, acompanhando e estimulando o aumento do