A influência da liderança
Juliane Ines Di Francesco KichI; Maurício Fernandes PereiraII Artigo submetido em 24 de junho de 2010
Aceito para publicação em 26 de novembro de 2010.
Cad. EBAPE.BR vol.9 no.4 Rio de Janeiro Dec. 2011 http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512011000400007 Outro fator organizacional a ser estudado no presente artigo é a liderança que, segundo Drucker (2001), é exercida por uma pessoa que possui seguidores, essa pessoa é capaz de fazer com que esses seguidores ajam corretamente. Por isso, um líder não precisa ser necessariamente amado ou admirado, pois "popularidade não é liderança, resultados sim" (DRUCKER, 2006, p. 12).
Partindo da lógica de Drucker (2006), em que o líder é aquele que exerce influência sobre outras pessoas, vale lembrar que a posição hierárquica dentro da empresa não faz do executivo um líder, pois nem todo chefe é líder e nem todo líder é chefe. De acordo com Covey (2000) e Hrebiniack (2006), há pessoas que, mesmo ocupando cargos de chefia, não exercem liderança, o máximo que conseguem é obediência por coação ou por interesses particulares das pessoas a quem chefiam, enquanto há pessoas que exercem influência sobre as outras, independentemente de ocuparem cargos de chefia.
Ainda nesse contexto da liderança, Maccoby (2004) e Vergara (2000) apresentam a importância dos liderados, pois sem eles a liderança não existiria. Cardwell e Tichy (2003) ainda destacam que as empresas que visarem à construção de novos líderes são as que sobreviverão com sucesso no atual mundo competitivo em que vivem hoje as organizações.
No entanto, Pretorius (2009) destaca que, ao assumir o posto, o novo líder tem de enfrentar determinadas responsabilidades, fazendo o possível para cumpri-las da melhor maneira. O autor divide essas responsabilidades em sete categorias: da legitimidade, da falta de conhecimento prévio, de acesso e integridade