A Influência da Fadiga Neuromuscular e da Acidose Metabólica Sobre a Corrida de 400 Metros
Metabólica Sobre a Corrida de 400 Metros
ciências do eXERCÍCIO
E DO ESPORTE
Influence of Neuromuscular Fatigue and Metabolic Acidosis on the 400-Meter Race
Artigo Original
Flávio Roberto Pelicer1
Wonder Passoni Higino1
Ricardo Yoshio Horita2
Franco Carlos Meira1
Alexandre Policher Alves1
1. Faculdade de Educação Física
(Unisalesiano) – Lins – São Paulo
2. Faculdade de Administração e
Ciências Contábeis (Unisalesiano) –
Lins – São Paulo
RESUMO
Exercícios inabituais podem levar a danos musculares que persistem por alguns dias diminuindo a capacidade de desempenho em decorrência da fadiga. Além disso, o aumento da acidose intramuscular pode limitar o metabolismo celular no processo de gerar trabalho. Com isso, esta pesquisa teve como finalidade analisar a influência da fadiga neuromuscular e da acidose metabólica sobre a corrida de 400 metros. Foram selecionados 20 indivíduos, sedentários, com idade entre 18 e 35 anos. Estes foram submetidos aos seguintes protocolos: teste incremental em esteira, para determinação do O2max, limiares aeróbio e anaeróbio, teste de 400m (400/C), atividade pliométrica, com repouso ativo/passivo, seguida de corrida de 400m logo após
(400/Pós) e 24 horas após a atividade pliométrica (400/24h). Os resultados obtidos mostram que, quando
Correspondência:
Praça das Rosas, 75 – Jardim das
Flores. 15200-000 – José Bonifácio, SP
E-mail: frpelicer@hotmail.com
comparados os grupos ativo e passivo, não apresentaram diferenças significantes no desempenho dos 400/
Pós, mas o tempo deste foi maior, para os dois grupos quando comparado com os 400/C. No entanto, o
400/24h não foi significantemente diferente quando comparado com o 400/C para ambos os grupos. Concluise que, independente do tipo de recuperação – ativa ou passiva –, a diminuição de desempenho em uma corrida de 400 metros após atividade pliométrica parece ser ocasionada por mecanismos neuromusculares