A INFLUÊNCIA DA CULTURA NOS HÁBITOS DE CONSUMO DE ERVA-MATE ENTRE UNIVERSITÁRIOS: UM ESTUDO NO NORESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Seminários em Administração
outubro de 2013
ISSN 2177-3866
A INFLUÊNCIA DA CULTURA NOS HÁBITOS DE CONSUMO DE ERVA-MATE
ENTRE UNIVERSITÁRIOS: UM ESTUDO NO NORESTE DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
CLÉBER EDUARDO GRAEF
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL cleber.graef@unijui.edu.br RAFAEL LEAL
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL leal.mr@gmail.com PATRICIA EDUARDA WITCZAK
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL patriciawitczak@yahoo.com.br MATHEUS SCHERER
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL matheus_scherer@hotmail.com FERNANDA MISTURA
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL fernandamistura@yahoo.com.br 1.
INTRODUÇÃO
“O símbolo da paz, da concórdia, do completo entendimento – o mate. Todos os presentes tomaram o mate. Todos os homens se tornam irmãos, todos tomam o mate em comum!”. Foi assim que Roberto Ave – Lallemant (1812 - 1884) registrou a importância folclórica da erva-mate em uma visita em março de 1858 ao Rio Grande do Sul.
A erva-mate tem uma grande influência na tradição e na cultura gaúcha. O chimarrão foi descoberto pelos índios, muito, mas muito antes de Cabral descobrir o Brasil, eles já consumiam a erva e conheciam suas propriedades e benefícios medicinais. A erva-mate se propagou de forma natural através da América do Sul pelos jesuítas, atingindo a região missioneira do Rio Grande do Sul e aqui se estabelecendo até hoje. Acompanhando todos os acontecimentos históricos, o chimarrão se difundiu em muitos lares gaúchos, tornando-se uma marca do povo riograndense. A partir dele somos facilmente identificados dentro e fora do território gaúcho, basta ter uma cuia com erva em nossas mãos.
Os aspectos culturais, históricos, folclóricos, sociais, fisiológicos e até mesmo místicos
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