A Influ Ncia Da Gest O De Riscos Nos Custos Do Projeto
Suponha que Maria Augusta foi para fazer um orçamento de um projeto de construção de uma casa. Após concluir a EAP e a lista de atividades de todos os pacotes de trabalho e com a alocação de recursos necessários (mão de obra, material, contratações, etc.) Maria chegou a um valor final 200 unidades monetárias.
Supondo que a EAP, a especificação, as atividades e a estimativa de recursos necessários estão muito bem feitos, essa estimativa tem grandes chances de se realizar na prática, ou seja, de ser exatamente o que o projeto vai gastar, certo?
Errado, de acordo com estatísticas da AACE International – Association for the Advancement of
Cost Engineering, um instituto sem fins lucrativos com interesse na área de custos, o grau de precisão das estimativas vão variar ao longo do ciclo de vida dos projetos. As estimativas foram divididas em 5(cinco) tipos (dados retirados do livro Gerenciamento de Projetos de Paul
Dismore), que atendem de modo geral todos os projetos, mas são aderentes, em particular, aos projetos de engenharia. Conforme a associação, a variação de estimativa de custos vai variar conforme abaixo:
Ordem de grandeza – com variação de +/- 35%
Conceitual (esquemática) – com variação de +/- 25% a 30%
Preliminar (no anteprojeto) – com variação de +/- 15% a 20%
Projeto Básico – com variação de +/- 15% a 10% a 15%
Projeto Executivo (Definitiva) de +/- 5%
Ou seja, errar +/- 5% em um orçamento bem feito e definitivo é algo bem provável, de acordo com estatísticas de mercado que a AACE mantém. Essa variação por si só é um risco, pois é uma incerteza. Pode variar ou não, pode ser para mais ou para menos, mas pelas estatísticas varia num intervalo de -5% a +5%. Mas, além disto, Maria se esqueceu de um aspecto importante: não considerou riscos no orçamento. Os riscos podem influenciar os custos e o orçamento do projeto de duas formas:
Custos de respostas aos riscos.
Ao identificar, analisar